Bife com batata à W. Churchill

Publicada por Maverick | sexta-feira, março 20, 2009 | 0 comentários »


Quando Bernard Shaw enviou um telegrama jocoso a Churchill - "Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para a primeira apresentação da minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver." - este respondeu: "Agradeço ao ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer à primeira apresentação. Irei à segunda, se houver."
Disse-lhe Lady Astor, durante uma visita ao Palácio de Blenheim: "Winston, se você fosse meu marido, eu poria veneno no seu café." Ao que ele respondeu, sem nenhum cavalheirismo: "Nancy, se eu fosse seu marido, bebia-o"


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Precisamos, urgentemente, de um rumo

Publicada por Maverick | sexta-feira, março 13, 2009 | 0 comentários »

Desde há muito tempo me interrogo acerca do rumo que a nossa sociedade toma. Acredito, com cada vez mais veemência, que necessitamos, urgentemente, de uma mudança de mentalidades. Vivemos em democracia há mais de trinta anos e, em termos de mentalidade, pouco evoluímos. No meu entender, trata-se de uma democracia camuflada. Trata-se de uma democracia ditatorial, em que os media são a pedra basilar. Os sucessivos governos apenas têm disseminado a ignorância e controlado os meios de comunicação social, com o objectivo de implementar campanhas de marketing político. Quando as "altas patentes" se dirigem ao país comunicam quase sempre com alguma elevação intelectual, pois o importante é que a esmagadora maioria dos cidadãos reparem nas belas gravatas e fatos que ostentam. O objectivo é a mensagem não chegar ao receptor. Isto contribui para que se mantenham numa esfera política elevada, cultivando a prática dos "jobs for the boys". A avidez com a qual os caciques locais procuram colocações para os seus, faz com que os altos cargos perdurem interminavelmente.
Todos sabemos que a nossa democracia se baseia nas promiscuidades público-privadas, na diferenciação judicial, nos lobbys, no financiamento obscuro de partidos políticos, nos favores pessoais, na ausência de meritocracia, na falta de iniciativa privada, na passividade, na crítica fácil sem encontrar soluções etc ...
Acabei recentemente de ler o livro "Compromisso: Nunca Desistir" do nosso seleccionador de rugby Tomaz Morais. Aconselho vivamente a leitura deste livro, pois extravasa em muito o fenómeno desportivo. Segundo o autor, trata "as vitórias no desporto aplicadas ao sucesso das empresas". Eu atrevo-me a completar "e de todas as pessoas que pretendem evoluir a todos os níveis".
Na última página do livro é efectuada uma caracterização da mentalidade da generalidade dos portugueses, com a qual concordo totalmente. Passo a citar:

- "um país que não cresce por culpa do individualismo, da inveja e do pensamento negativo de quem nos lidera".
- "Somos tradicionalmente insatisfeitos e isso torna-nos muito críticos de tudo e de todos. Revelamos um excesso de preocupação com o trabalho de quem está ao nosso lado e esquecemo-nos de concentrar esforços na construção do nosso próprio caminho".
- "Temos muitos problemas em lidar com os êxitos dos outros. Entendemos que o sucesso alheio é o nosso insucesso".
- "A verdade é que perdemos muitas horas das nossas vidas a cobiçar o que o outro tem, mas raramente estamos dispostos a trabalhar mais um minuto para poder chegar ao patamar que gostaríamos".
- "Não sabemos, nem queremos trabalhar em equipa".
- "Somos pouco exigentes - vivemos no país do q.b.".
- "Somos habituados desde pequenos a ouvir que as coisas são difíceis, que não conseguimos, que não temos, que não nos deixam, que não devemos fazer, que não podemos inovar, ou que não é possível sermos ambiciosos".
- "... cada vez que olho para a minha equipa e analiso tudo o que conseguimos até hoje, contra tantas adversidades, reforço as minhas certezas: Portugal pode vencer, basta querermos ... todos!"

Termino com uma citação que também pertence à última parte do livro

"Os campeões não se constroem no ginásio. São feitos de algo que trazem dentro de si - um desejo, um sonho, uma visão. Os campeões têm que ter habilidade e vontade. Mas a vontade deve prevalecer sobre a habilidade. Ninguém consegue vencer sem vontade. "

Muhammad Ali, o rei do boxe mundial

A reflectir...


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