Na semana passada realizou-se um encontro entre dois monstros da política nacional.
Alberto João Jardim e Manuela Ferreira Leite protagonizaram uma reunião muito produtiva, que teve como objectivo principal a discussão de medidas para combater a estagnação que assola o nosso país.
Forçada a adiar a visita anteriormente devido a uma gripe ( facilmente curável com o famoso bagaço madeirense) a líder laranja não quis deixar fugir a oportunidade de estreitar laços com o presidente do governo regional madeirense e estudar algumas das medidas implementadas na ilha, que a tornaram num bastião global de liberdade social, democracia e regulação económica... Desde o início, Manuela participou com o intuito de aprender. Mais do que uma reunião, foi uma verdadeira lição de sentido único protagonizada por um dos mais famosos centuriões da democracia mundial.
Aqui ficam algumas das partes do monólogo:
Frase introdutória:
"Estou-me a cag.. para aquilo que todos os filhos da p*** do continente pensam a meu respeito".
Economia:
"Em termos económicos ninguém me pára. Pressionar o continente com a autonomia e depois abrir as comportas para deixar o graveto entrar. Simples ... Se fosse primeiro ministro português não faltaria dinheiro. Ameaçaria abandonar a UE e dada a nossa importância na comunidade acabariam sempre por ceder. Era só dinheiro, salário mínimo nacional nos 2000€ e os outros países que se fode...., que eu não duro sempre. É que de tanto puxar pela cabeça, tenho agora princípios de calvície. Muito justamente, em reconhecimento do meu excelente desempenho, foi-me atribuído o prémio Honoris Causa pela Universidade da Madeira.(O meu primo, um reitor competente e idóneo, sabe apreciar realmente as pessoas de valor)".
Liberdade de imprensa
"Ao contrário do continente, na Madeira existe liberdade de imprensa. Não há cá golden shares. Somos muito transparentes. Das duas uma, ou os meios de comunicação local são defensores da tal política transparente, que é o nosso lema, ou então passam a publicar para as ilhas desertas. Já sabem que se não pregam segundo a transparência, não têm qualidade suficiente para servir a nossa democracia".
Relação com os habitantes do "rectangulo"
"Não gostam de mim? Eu muito menos deles."
Frase de encerramento:
"F*** them".
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