A colaboração é um dos pilares da "Geração Web 2.0". Visa a inovação meteórica possibilitada pela criação de mais-valias. Em tempos não muito longínquos, o conceito de empresa envolvia obrigatoriamente um secretismo exacerbado. A comunicação entre os diversos intervenientes no processo de criação era nula, sendo os processos de decisão da responsabilidade total das altas patentes. Além disto, as empresas competitivas procuravam contratar os melhores investigadores e encerra-los intra-muros. Actualmente, a realidade é mais envolvente. O feedback de todos para a criação de um produto é fundamental. Os consumidores passaram a ser designados de prosumidores, pois a sua influência na concepção é cada vez mais relevante. A Internet permite uma circulação mais flexível e rápida do conhecimento. As empresas procuram contratar os melhores cientistas, mas sabem que as possibilidades de inovação são inesgotáveis. Milhares de investigadores de topo ambicionam colaborar em projectos de Investigação e Desenvolvimento (I&D). A WWW diminui distâncias.
As empresas mais influentes a nível internacional (ex: Procter and Gamble, Unilever, IBM, Microsoft, Amazon, Google)abraçaram este conceito com entusiasmo, porque perceberam, imediatamente, que seria a única forma de inovar rapidamente e, assim, obter mais-valias em relação à concorrência. Obviamente que estamos a falar de uma colaboração controlada. As empresas têm de guardar para si alguns dos seus segredos em áreas vitais.
No meu entender, é pena esta capacidade para colaborar não se manifestar, de uma forma mais ampla, nas sociedades. A ausência de colaboração é o principal obstáculo à evolução. Isto a nível nacional e internacional. Um exemplo excelente do que acabo de referir acontece na política. A colaboração partidária é nula. Assistimos diariamente à crítica destrutiva de todos os partidos da oposição. Sempre que é eleito um governo temos medidas diferentes, milhares de pessoas novas, retrocessos a todos os níveis, ou seja, recomeçamos quase sempre da estaca zero. Isto, no meu ponto de vista, porque o ser humano é fraco, ambiciona estatuto e cargos, visibilidade social, ambiciona o controlo. Controlo exercido sem a possibilidade real de serem responsabilizados posteriormente.
Será que a colaboração poderia desempenhar um papel importante em benefício de todos nós?

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Lição nº 1 - Gestão do Conhecimento

Um homem entra no banho enquanto a sua mulher acaba de sair dele e se enxuga. A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender, a mulher desiste, enrola-se na toalha e desce as escadas. Quando abre a porta, vê o vizinho Rob na soleira. Antes que ela possa dizer alguma coisa, Rob diz:
- Dou-lhe 800€ se deixar cair essa toalha.
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa cair a toalha e fica nua.
Rob, então, entrega-lhe o dinheiro prometido e vai-se embora. Confusa, mas excitada com a sua sorte, a mulher enrola-se novamente na toalha e volta para o quarto. Quando entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Rob, o vizinho da casa ao lado - diz ela.
- Óptimo! Deu-te os 800€ que me estava a dever?

Moral da história: Se compartilhares informações a tempo podes evitar exposições desnecessárias.

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Lição nº 2 - Chefia e Liderança

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e, na rua, encontram uma antiga lâmpada a óleo. Esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um génio. O génio diz:
- Só posso conceder três desejos, por isso, concederei um a cada um de vós.
- Eu primeiro, eu primeiro - grita um dos funcionários - Queria estar nas Bahamas a pilotar um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!
Puff! E lá se foi.
O outro funcionário apressa-se a fazer o seu pedido:
- Quero estar no Havai com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas coladas!
Puff e lá se foi.
- Agora você - diz o génio para o gerente.
- Quero que os dois voltem para o escritório logo depois do almoço - diz o gerente.

Moral da história: Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.

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Lição nº 3 - Criatividade

Um fazendeiro resolve colher alguns frutos da sua propriedade. Pega num balde vazio e segue para o pomar. No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas, que provavelmente invadiram as suas terras.
Ao aproximar-se lentamente, observa várias raparigas nuas banhando-se na lagoa. Quando elas se apercebem da sua presença nadam até à parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto não se for embora.
O fazendeiro responde:
- Não vim aqui para vos espreitar, só vim dar de comer aos crocodilos.

Moral da História: É a criatividade que faz a diferença na hora de atingirmos os nossos objectivos.

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