MMG vs MP

Publicada por Maverick | sábado, maio 30, 2009 | 0 comentários »

Tivemos o privilégio de assistir no final da semana passada a um duelo de titãs. No canto esquerdo do ecrã, de azul-escuro com um colar de malmequeres brancos e a cara inchada de um combate recente, MMG. No canto direito de castanho escuro e açaime triplo, o regressado aos ringues mediáticos, MP.
Após uma troca vigorosa de golpes ambos os lutadores encontravam-se na plenitude das suas forças. MP contrariou, e bem, os prognósticos da imprensa desportiva, que lhe antevia um final de combate breve e doloroso. Mostrou que as suas esquivas e o jogo de pés estão melhor do que nunca. A intratável MMG foi incapaz de o pôr à sua mercê.
Round após round os lutadores resistiram. MMG continuou a aplicar a sua técnica irresistível de direita-direita-esquerda-jabb. Contudo, foi visível a sua dificuldade em manter a protecção dos dentes no interior da boca. Por vezes, não resistiu e auxiliou com a luva. MP não gostou do anti-jogo praticado pelo adversário e foi rosnando entredentes: "És uma vergonha para a nossa classe." Ao que MMG respondeu "Sigo na íntegra o meu código deontológico".
Após uma batalha vigorosa, plena de paletes de baba, resmas de ranho, camiões de bombas, helicópteros de tiros e arcas frigoríficas de socos nas trombas, os árbitros decidem-se por um empate. Obviamente, o desagrado de ambos os competidores foi notório.
No final, as responsabilidades pela falta de fair-play foram arremessadas de um lado para o outro.
Foi uma história portuguesa, com certeza..Foi, com certeza, uma história portuguesa.


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Vá-se lá saber porquê.

Publicada por Maverick | sábado, maio 23, 2009 | 0 comentários »



Mesmo para um apolítico, por vezes, é difícil resistir à tentação de espetar uma garfada na res publica. Por muitas virtudes que a classe política tenha, há sempre uns, inquestionavelmente, mais “iluminados” que outros. Notável o artigo de opinião de MFL no suplemento de Economia do jornal Expresso relacionado com o enriquecimento ilícito. Nele, a líder social-democrata, critica a posição do Governo acerca desta temática, pois, na sua opinião “ os cidadãos perderiam a garantia de defesa, que só é dada aos Tribunais, e ficariam nas mãos de uma decisão administrativa protagonizada pelo fisco” e, além disto, “ o Estado ao fazer fazer-se sócio do prevaricador, partilhando a receita, regularizaria o ilícito”. Concordo na íntegra com a líder do PSD. Contudo, há uma dúvida que constantemente me assalta.
Qual é a garantia de defesa dos cidadãos em relação ao financiamento partidário? É que, no meu entender, ao falarmos de “enriquecimento ilícito” podemos colocar no final da expressão a palavra “partidário”.
Sobre este tema MFL não se expôs em demasia, vá-se lá saber porquê… Na Assembleia da República aconteceu o nunca visto: o BE ao lado de todos os outros partidos. Quase unanimidade de votos. Apenas um deputado votou contra a nova lei. Vá-se lá saber porquê.


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Rendimento Social de Exclusão

Publicada por Maverick | sexta-feira, maio 22, 2009 | 0 comentários »

... "Nestes bairros, os filhos comportam-se como vândalos, porque os pais são tratados como crianças pelo Estado. Se calhar, já vai sendo tempo de tratar estas pessoas como adultos. Estas pessoas têm de ser tratadas como cidadãos, e não como cidadãos-crianças. Enquanto tiverem uma mesada assegurada (RSI - Rendimento Social de Inclusão), estas pessoas precisarão sempre de uma babysitter permanente (polícia em cada rua). Por outras palavras, é preciso acabar com a lógica do "coitadinho".
O percurso dos "coitadinhos" ... é sempre o mesmo. Na escola, o "coitadinho" bate na professora, mas como é "coitadinho" nada lhe acontece. Na rua, o "coitadinho" rouba uma criança "não-coitadinha", mas como é um "coitadinho-menor" fica impune. Quando chega a casa, o "coitadinho-filho" repara que o "coitadinho-pai" não paga a renda, a luz e a água. Ainda por cima, o "coitadinho-filho" vê que este comportamento compensa, dado que o "coitadinho-pai" continua a receber o cheque mensal do RSI. Ora, se as diversas faces do Estado tratam estas pessoas como crianças durante o dia, então elas vão agir como crianças durante a noite: daí a destruição dos carros dos vizinhos, daí a queima de caixotes do lixo, daí os ataques a bombeiros e polícias - os desportos noctívagos dos cidadãos-crianças... A causa desta barbárie suburbana é a falta de cultura de responsablidade. A identidade destes jovens suportados pelo RSI constrói-se em redor do desprezo pelo trabalho... E o pior é que esta cultura é financiada pelo Estado..."


Henrique Raposo in Expresso 16-05-2009


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Golden Boy

Publicada por Maverick | domingo, maio 17, 2009 | 0 comentários »


Aqui está uma prova irrefutável de que Ferguson não só comprou o livro do Mourinho,"Liderança - As Lições de Mourinho", como também o estudou avidamente. Seguindo os estudos de pensadores como Morin, Heidegger e Prigogine, Mourinho desenvolveu o seu paradigma de operacionalização da complexidade. Neste paradigma, um jogador é analisado em todas as vertentes: técnica, táctica, fisica, mental, psicológica e emocional. Nenhuma destas vertentes deve ser desenvolvida isoladamente. Faz parte de um todo indissociável. Na opinião do treinador, "O todo - seja uma pessoa ou um grupo de pessoas- constitui-se pelas relações, conexões e interacções entre os seus elementos". Mesmo as vertentes pessoal e profissional do futebolista não se podem separar.
Ferguson adoptou também este paradigma fazendo com que as quatro contratações já confirmadas para a próxima época festejassem o título com os membros do actual plantel. Trata-se da vertente de integração motivacional, que fará com que os novos recrutas comecem a próxima época imbuídos no espírito de conquista. De salientar o futebolista com chapéu de diabrete. D. Aveiro, 21 anos, médio-defensivo de vastos recursos técnico-tácticos, com margem enorme de progressão contratado ao Mamelodi Sundowns.


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Doctor Esperanto

Publicada por Maverick | domingo, maio 17, 2009 | 0 comentários »


Ludwik Zamenhof, percursor do Esperanto, publicou a primeira versão oficial do idioma em 1887. O seu objectivo não era substituir todas as línguas, mas criar uma língua de muito fácil aprendizagem, que funcionasse como língua franca internacional.
São cada vez mais as figuras públicas a darem as mãos por esta causa. O último exemplo é o futebolista Anderson do Manchester United, que, além de futebolista de excepção, se revelou um verdadeiro candidato ao prémio "honoris causa" na arte de se expressar em Esperanto.


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De um, cada vez mais, apolítico com amor

Publicada por Maverick | quinta-feira, maio 07, 2009 | 0 comentários »


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